Em grande fase, meio-campista foi mais um dos jogadores do Verdão que desperdiçou pênaltis
No jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, Bruno Henrique desperdiçou uma cobrança de pênalti que poderia ter dado a vitória ao Palmeiras no empate sem gols com o Bahia em Salvador. Para o duelo de volta, nesta quinta-feira (16 de agosto), às 19h15 (de Brasília), no Pacaembu, porém, o volante será novamente o batedor em caso de penalidade máxima.“Estou vivendo momento muito bom, mas nós jogadores estamos sujeitos a erros. Nós trabalhamos sempre para acertar, lógico que não queremos errar, treinamos bastante. Infelizmente, errei o pênalti. Claro que me cobro, poderia ter feito melhor. Mas já passou. Assim como quando faço gol, não fico comemorando muito, já penso no próximo jogo. Vou fazer o que faço nos treinos. Se tiver oportunidade, com certeza baterei”, afirmou o camisa 19.
Uma penalidade errada, inclusive, já custou alguns meses de paz com a torcida do Palmeiras a Bruno Henrique. Em 2017, seu primeiro ano no clube, o volante ficou marcado por algumas falhas, sendo a principal uma cobrança desperdiçada na decisão por pênaltis contra o Barcelona de Guayaquil, no Allianz Parque, pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores. Como resultado o atleta chegou a ser vaiado no início da temporada, mas mostrou poder de recuperação e hoje é o capitão da equipe e está entre os cotados para a Seleção Brasileira.
“O que me ajudou foi a parte mental, trabalho que faço desde o começo do ano. A pré-temporada muito boa de 15 a 20 dias, o que eu não tive no ano passado, para ter uma consistência de jogar em alto nível. Esse ano, quando o Roger (Machado) chegou, me deu confiança para poder jogar. É um todo, mas eu colocaria mais a parte mental que me ajudou muito a chegar ao nível em que estou hoje”, completou.
A tarefa de Bruno Henrique de converter uma eventual cobrança está longe de ser simples. Das últimas 15 penalidades anotadas para o Verdão, só sete foram convertidas, com oito sendo desperdiçadas. Isso dá um aproveitamento de apenas 46,6%. Além do meio-campista, Borja, Deyverson, Keno, Willian, Felipe Melo e Jean (duas vezes) no período.
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