Segundo Walter Feldman, secretário-geral da CBF, está descartado reduzir a quantidade dos números de clubes que vão para a segunda divisão
Em agosto, o presidente do Fluminense,
Mário Bittencourt, posicionou-se contra o atual número de rebaixados no
Campeonato Brasileiro, alegando que é exagerado. Em resposta ao
mandatário, Walter Feldman, secretário-geral da CBF, afirmou que essa
pauta sequer é discutida na entidade.
“Eu diria que são temas recorrentes.
Alguns inclusive deveriam ser mais de quatro. Deveriam ser seis,
voltando a outros momentos da história do futebol. Eu diria que não está
em pauta, achamos que nesse momento essa movimentação de acesso e
descenso é o possível e é o adequado”, disse o secretário em entrevista
no primeiro dia da Brasil Futebol Expo, feira que reúne importantes
nomes do esporte do país.
Além
de acreditar que o número de clubes rebaixados é exagerado, Mário
Bittencourt critica o modelo de cotas de televisão, que, segundo o
presidente, prejudicam as equipes que caem para a Série B.
“Em um campeonato com 20 clubes em um país continental, o rebaixamento de quatro clubes é muita coisa”, afirmou o presidente.
“Outra
coisa: temos um problema hoje que é a não manutenção das cotas quando o
clube cai de divisão. Isso traz uma instabilidade de todo o sistema.
São competições que se acumulam uma em cima das outras. As equipes que
têm menos condições, e estamos nesse grupo, têm menos peças de
reposição. Não temos quatro ou cinco jogadores para cada posição”,
completou.
Crédito da foto: Mailson Santana/Fluminense
(Fox Sports)
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