Timão ganhou muito com os retornos de Rodriguinho, Fagner e Clayson. Na decisão, terá ainda Romero e Balbuena disponíveis
Era preciso
que o técnico Fábio Carille armasse um time mais ofensivo para que o
Corinthians conseguisse o resultado buscado após a derrota por 1 a 0
para o São Paulo, no Morumbi.
Era fundamental que Rodriguinho jogasse para que o Corinthians subisse de patamar técnico.
Era necessário que Clayson estivesse bem para ser o ponto de desequilíbrio do time. E era benéfico
que Fagner, mesmo cansado pela viagem de volta da Alemanha, fosse
titular até onde conseguisse – deu lugar a mantuan aos 31 da etapa
final.
O Corinthians que venceu o São Paulo por 1 a 0 em Itaquera e que levou a
classificação para a final nos pênaltis foi muito diferente do
Corinthians que perdeu por 1 a 0 no Morumbi: um time mais técnico, com
troca de passes, posse de bola, incisivo e com mais jogadores que fazem a
diferença.
Só que para ganhar em Itaquera, foi aceitável perder no Morumbi. Cheio
de desfalques no primeiro jogo (Balbuena, Romero, Fagner, Jadson,
Clayson e Rodriguinho), a derrota só por 1 a 0 foi ótima para o
Corinthians. Carille escalou e manteve em campo um time capaz de segurar
um resultado reversível. Pois seria um jogo de 180 minutos - por isso, escalou três volantes.
O pensamento era que, com alguns retornos, o Corinthians conseguiria
resolver em casa. Só que a tarefa que parecia mais fácil foi
complicadíssima diante da boa atuação defensiva do São Paulo.
No primeiro tempo, além de marcar com eficiência, o São Paulo ainda
teve as duas melhores chances, que exigiram defesas de Cássio.
Com a bola nos pés (69% de posse), o Timão tentou entrar de todas as
formas na área são-paulina. E sofria com o "tic tac" do relógio. Na
etapa final, o domínio aumentou, o Tricolor se fechou ainda mais, mas o
gol saiu. Nos acréscimos. Numa jogada de escanteio.
0 comentários:
Postar um comentário