Treinador cruzeirense avalia a superioridade em pontos da sua equipe sobre o Atlético-MG no Campeonato Mineiro
Em um campeonato que costuma mostrar equilíbrio, geralmente entre
Cruzeiro e Atlético-MG, é raro ver um rival ser tão superior na primeira
fase. A Raposa 2018 é uma versão destas raridades. Líder absoluto do
Mineiro com 22 pontos, invicto e com só um gol sofrido, o time
cruzeirense conseguiu abrir 10 pontos para o maior rival, em terceiro
lugar, e um empate no encontro de domingo, no Independência, às 11h (de
Brasília), já o garante na ponta da primeira fase.
O técnico Mano Menezes comentou sobre a superioridade do Cruzeiro na
primeira fase e também a respeito da campanha do Atlético-MG.
- Não é comum uma diferença tão grande numa fase classificatória entre
duas equipes do mesmo porte. Mas, é o futebol. Às vezes, você arranca
mal, como aconteceu com o nosso adversário. O contrário também é
verdadeiro. Estamos aí com um aproveitamento de 90 e poucos por cento.
Nosso lado também fez a parte bem feita para que a diferença fosse maior
do que o esperado comumente. Futebol tem que estar preparado para tudo.
Até para saber que essa não é uma diferença das duas equipes, mas do
campeonato.
O treinador cruzeirense disse que a vantagem na tabela não pode ser
parâmetro para o confronto de domingo. Segundo ele, na hora que os
rivais se encontram, a tendência é que a superioridade não apareça.
- Não podemos nos iludir achando que estamos 10 pontos na frente e
vamos para o clássico e isso vai se refletir no jogo. Pode se refletir
se tivermos competência para fazer. Mas, se não fizermos bem feito,
todos nós sabemos que existe, inclusive, uma tendência histórica se
igualar na hora do clássico, mesmo se A ou B esteja com uma produção
inferior.
Por causa disso, o treinador cruzeirense não crê em favoritismo no jogo de domingo.
- Não acredito (em favoritismo). E também, se entrar (como favorito), não vai mudar nada o jogo que vai ser jogado. Já li que o Robinho disse que o Cruzeiro sempre é favorito.
É uma opinião, e nós respeitamos sempre. Mas, a história mostra que
isso não tem valor nenhum. O que vai ser determinante é o que as equipes
vão fazer nos 90 minutos.
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