Tricolor faz 4 a 0 sobre o Brasil na final do Gauchão depois de dois 3 a 0 nas quartas e nas semi
Depois da instabilidade no início do Gauchão, o Grêmio se encontrou de
vez nos mata-matas e encontrou facilidade nos duelos de ida, mesmo
quando havia o maior rival pela frente. Das quartas à final, o Tricolor
abriu "10 a 0" nos primeiros jogos em confrontos eliminatórios. Com a
goleada sobre o Brasil de Pelotas por 4 a 0, a equipe de Renato
Portaluppi praticamente encaminhou o título.
A equipe gremista cresceu justamente no momento mais decisivo e trouxe
desempenho. E com fartura de gols. Nas quartas, contra o Inter, vitória
por 3 a 0, seguida de uma derrota por 2 a 0 no Beira-Rio.
Nas semifinais, o Tricolor aplicou 3 a 0 no Avenida fora de casa. O
resultado imponente fez com que o time de Santa Cruz fizesse mudanças
para a volta, poupando titulares para dar "uma moral" para quem não
havia jogado muito no Gauchão. O empate em 1 a 1 carimbou a ida do
Tricolor para a final.
Agora na decisão, 4 a 0 em 45 minutos, após a expulsão de Sciola no fim
do primeiro tempo, que terminou 0 a 0. Na soma, 10 gols anotados e
nenhum sofrido nos confrontos de ida. O saldo, inclusive, faz com que o
Tricolor tenha o melhor ataque da competição, com 28 gols.
Primeiros jogos do mata-matas do Gauchão
- Quartas de final: Grêmio 3x0 Inter
- Semifinal: Avenida 0x3 Grêmio
- Final: Grêmio 4x0 Brasil de Pelotas
- Acredito que o primeiro jogo sempre é muito importante no mata-mata,
independentemente de ser em casa ou fora. O Renato sempre fala, quanto
menos problemas levar para a volta, melhor. Temos conseguido êxito
nestes primeiros jogos. Nos dá uma tranquilidade para o segundo, mas é
um confronto de 180 minutos. Temos que focar na Libertadores, recuperar
os pontos perdidos no Uruguai e trazer o título para a nossa torcida -
analisa o goleiro Marcelo Grohe.
"Rei dos matas"
Desde a chegada de Renato, a vantagem na primeira partida de mata-mata é
uma rotina. Em 16 disputas, já contabilizada a final deste domingo, o
Tricolor venceu a primeira partida em 13 oportunidades. Em só uma delas
não continuou na competição a qual jogava: na semifinal com o Cruzeiro,
na Copa do Brasil de 2017. Contra o Inter, a derrota por 2 a 0 no
Beira-Rio deixou uma lição por conta da quase ida aos pênaltis.
- Levaremos esta vantagem, mas não podemos sentar nela como ocorreu no
Gre-Nal. Fizemos coisas que não estamos acostumados. O grupo é
consciente. Vamos fazer de conta que está 0 a 0. O Brasil virá para
cima. O Grêmio também buscará a vitória - prometeu Renato em sua
entrevista coletiva.
A vantagem tem mais um ponto positivo: deixa o elenco tranquilo para o
duelo com o Monagas, na próxima quarta-feira, pela segunda rodada da
fase de grupos da Libertadores. Inclusive, algumas peças podem ser
preservadas na final diante do placar elástico conquistado em Porto
Alegre, assim como aconteceu na semi contra o Avenida.
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