Palmeiras Libertadores

Roger vê empate amargo com o Boca, e Felipe Melo defende Antônio Carlos

Gol do Boca Juniors foi marcado nos acréscimos após falha do zagueiro

O gol de Keno aos 44 minutos do segundo tempo deixou o Palmeiras muito perto de manter os 100% de aproveitamento na Libertadores. Mas a vantagem alviverde durou apenas dois minutos, já que o Boca Juniors se aproveitou de uma furada de Antônio Carlos para empatar o duelo e definir o placar em 1 a 1. 

Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Roger Machado falou em "gosto amargo" por causa do gol sofrido em uma das últimas jogadas do confronto. Mas o comandante também ressaltou a recuperação da equipe, dias depois da perda do título paulista. 

- Obviamente que depois de ter trabalho bastante o jogo inteiro, conseguir o gol aos 44, pela nossa produção, jogando como grande equipe, sofrer o empate deixa um sabor um pouco amargo. Um adversário que valorizou a atuação que a gente teve. Era um jogo difícil, não só pelo adversário, mas por ter vindo de um jogo difícil, a gente precisava se recuperar emocionalmente. Estou orgulhoso do que a equipe mostrou em campo. Não esperávamos encontrar facilidade, o ideal seria os três pontos, mas um ponto que nos deixa na frente da tabela e numa situação especial no grupo - avaliou o treinador. 

Assim como já havia ocorrido no domingo, quando Antônio Carlos falhou defensivamente no gol de Corinthians, o zagueiro teve participação direta no lance que determinou o empate de Tevez, nesta quarta-feira. 

Após o empate em 1 a 1, Roger Machado e Felipe Melo defenderam o atleta e ressaltaram a importância do defensor para o time palmeirense. 

- É triste colocar uma culpa em um jogador só. Triste e injusto. É um esporte coletivo. Minutos atrás ele salvou em boma em um carrinho fantástico. O jogador mais veloz deles, o Pavón, ia dentro do gol. Contra o Santos ele fez o gol que abriu para vencermos, São Paulo idem. É um garoto, jogador que tem futuro brilhante, é um cara que está em alto nível, tem nosso apoio e confiança. Quando erra um erra todos. Quando ganha, ganha todo mundo - afirmou o volante 

- Ele não estava, ele está em alto nível. Tem de avaliar os dois lances com olho bastante clínico, o contexto total. No clássico, o Tonhão estava envolvido no lance, houve outro erro técnico e tático que ele tentou consertar. Esse (contra o Boca) foi de tomada de decisão. Arrisco dizer que foi um dos melhores em campo. A gente tem de olhar, estar atento, mas não maximizar nesses momentos. O futebol não é um jogo de acertos, é de quem erra menos. Infelizmente hoje ele participou da jogada - completou o treinador. 

Com o empate, o Palmeiras se mantém na liderança do Grupo 8 da Libertadores, com sete pontos e dois de vantagem para o Boca Juniors. Na semana que vem, Alianza Lima e Junior Barranquilla fecham a terceira rodada do primeiro turno - os peruanos têm um ponto e os colombianos estão zerados. 

Na próxima rodada, o Verdão vai até Buenos Aires enfrentar o Boca, na Bombonera, no dia 25. Satisfeito com a campanha palmeirense, Felipe Melo enalteceu o primeiro turno da equipe na competição sul-americana. 

- Temos de tirar realmente a parte positiva desse jogo. Não é fácil vir de uma derrota em final de campeonato e jogar contra o Boca Juniors, um time cascudo e muito bom. Se pararmos para pensar e perguntar para qualquer um torcedor palmeirense se você firmaria terminar o primeiro turno com sete pontos e na frente todos, acho que todos firmariam. O resultado é amargo pelo gol que tomamos no final, porém seguimos como líder da competição - disse o atleta.


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