O atacante do Atlético de Madrid abriu o jogo em entrevista ao jornal espanhol AS
Antoine Griezmann, jogador do Atlético de
Madrid e da seleção francesa, não está entre os três finalistas a melhor
do mundo da Fifa. No entanto, em sua opinião, ele já se considera no
mesmo patamar de Cristiano Ronaldo, um dos concorrentes ao prêmio e
vencedor por cinco vezes na categoria, e Lionel Messi, que ficou de fora
nesta edição.
“Penso
que já como na mesma mesa de Ronaldo e Messi e sei que outros jogadores
vão se aproximar deles com certeza. Mas também sei que posso melhorar,
quero melhorar, quero ganhar e quero continuar assim, jogando desta
forma”, disse em entrevista exclusiva ao jornal espanhol As.
A
resposta foi em menção a uma declaração que ele deu em 2016, quando
falou sobre o desejo de estar no mesmo nível que seus colegas português e
argentino. Além disso, o atacante também abordou um fato curioso:
nenhum campeão da Copa do Mundo pela França está entre os finalistas ao
prêmio The Best.
“Não
estou entre os jogadores nomeados, mas também não há qualquer francês.
Fizemos um grande torneio no Mundial da Rússia, mas é assim. Não há como
voltar atrás, mas sim olhar pra frente. Já não podemos fazer nada. É o
prêmio da FIFA e é uma pena que que não haja nenhum campeão do mundo
entre eles”, iniciou.
Griezmann ainda
lembrou de outros companheiros franceses que se destacaram na
competição, dizendo que existe a possibilidade de ele vencer a Bola de
Ouro, premiação concedida pela revista francesa France Football.
“Fizemos um grande Mundial e todo o plantel merecia um prêmio, Mbappé,
Varane, Kanté (ainda que não se fale muito dele, fez um Mundial
estupendo) ou eu mesmo… Mas é assim. Creio que a Bola de Ouro tem mais
prestígio, mais história, tenho-a na minha cabeça, tenho três meses para
dar tudo e logo vemos o que acontece”.
Para
finalizar, o atacante falou sobre os rumores de sua ida para outra
equipe, bastante fortes na última janela de transferências, e afirmou:
se quisesse dinheiro, teria ido para a China. “Não fiquei por essa razão
porque o dinheiro não é o mais importante para mim. Fico onde me
quiserem mais, onde me derem mais amor… Ficar por dinheiro, nunca. Se
fosse assim, ia para a China. Estou muito feliz no Atlético, tenho um
treinador que me quer e que me dá confiança, tenho companheiros que
acreditam em mim e tenho torcedores que sei que me querem e vi isso no
primeiro jogo desta temporada no nosso estádio”.
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